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segunda-feira, 22 de março de 2010

Marlon Brandão

Nome de estrela de cinema, mas pés de astro do futebol. Marlon Brandão é um nome incontornável da viragem da década de 80 para 90 em Portugal. Com o verde e branco de Alvalade, mas, sobretudo, com o xadrez do Bessa. O Boavista é, aliás, o primeiro tema que Marlon, agora agente desportivo, puxa na conversa com o Maisfutebol.
«Bem, é muito triste o que se está a passar com o Boavista. Uma equipa tão forte, das melhores de Portugal e, de repente, vê-se na II Divisão B. Tenho falado com outros jogadores da minha época. O Ricky está triste, o Nélson Bertolazzi também, o Artur, o Bobó, que é dos melhores amigos que tenho no futebol. Fizemos história naquele clube, deixámos uma marca bonita e ver isto agora...», lamentou.
No Sporting terminou sem títulos, mas do Bessa não saiu de mãos a abanar. Marcou ao F.C. Porto na final da Taça de Portugal de 1992, por exemplo: «Foi um golo muito importante. Regressava naquele jogo depois da lesão grave que sofri contra a Torino para a Taça UEFA e dar aquele título ao clube foi grandioso.»
Mas, da passagem pelo Bessa, há uma recordação especial. A surpreendente eliminação do todo poderoso Inter de Milão. A equipa que apelidou o Boavista de «clube das camisolas esquisitas». «Os italianos chegaram cheios de pose. Tinham aquele trio alemão do Brehme, Matthaus e Klinsmann e pensaram que vinham cá ganhar fácil. Nem tinham problemas em dizer que não conheciam a nossa equipa. Ganhámos 2-1 no Bessa e fomos eliminá-los a San Siro. Foi mágico», resume.
O sucesso que conheceu no Boavista teve a mesma mão da sua chegada a Portugal. Manuel José, então no Sporting, sugeriu a contratação de um avançado brasileiro, de baixa estatura, dos brasileiros do Santa Cruz. Um avançado, sim, mas não um ponta-de-lança. «No Sporting chegaram a utilizar-me nessa posição, mas depois o mister Keith Burkinshaw, quando chegou, disse-me que eu era habilidoso demais para aquela posição e achava que eu devia jogar mais solto, pela esquerda ou pela direita», explica.
Dos leões guarda a recordação de uma equipa sobre brasas. Chegou em 1986/87 para uma equipa que não vencia um título desde 1982. «Fiz um bom trabalho no Sporting, faltou ter a sequência que tive no Boavista. Estive lá no início daquele período de seca de títulos. Na altura, quando chegava o Natal, parecia que desmoronava tudo. Não se percebia o que acontecia em Janeiro e Fevereiro. Ficou sempre aquela frustração de não ter sido campeão nacional lá», revela.
No entender de Marlon a ausência de títulos nunca se deveu à falta de qualidade do plantel. No ataque, por exemplo, jogou com dois dos melhores pontas-de-lança de sempre do futebol português: Manuel Fernandes e Fernando Gomes. «Considero um privilégio ter jogado com eles. O Fernando Gomes, por exemplo, deixava-me quase sem palavras. É certo que foi na fase final da carreira, mas nós sabíamos que quando não soubéssemos o que fazer com a bola, podíamos dar para ele que ele ia resolver. Era um goleador nato», lembra.
FONTE: http://www.tvi24.iol.pt/

5 comentários:

Velha Guarda PN disse...

A foto é do Folha e não do Marlon Brandão. Corrige isso sff. Abraço

Anónimo disse...

Desculpe lá, caro blogger, mas a fotografia que publicou não é do Marlon Brandão, mas sim do Folha, futebolista de grande nível,também, e que se notabilizou, no início dos anos 80, ao serviço do Boavista.

Scooter

Saul disse...

Foi de facto grande jogador e ficamos gratos por se sentir triste com a actual situação do nosso clube.Peço desculpa a quem colocou esta foto como sendo o Marlon,mas de facto a foto corresponde ao Folha (cambalhota),mas o que importa é que mesmo aqueles que não foram criados no nosso clube têm este sentimento.
Obrigado a Todos e VIVA O BOAVISTA

Anónimo disse...

Esta corrigido, é coisas que não podem acontecer obrigado

Anónimo disse...

Esta corrigido, é coisas que não podem acontecer obrigado