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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

CICLISMO: Madeinox-Boavista aposta no futuro

O reconhecimento da “crise” e o impacto particular da mesma no “produto” ciclismo ficou patente na apresentação da Madeinox-Boavista numa cerimónia que fez votos de renovação de valores perante a consumada saída de Tiago Machado, anterior chefe-de-fila. Para Marco Cunha e Ricardo Vilela, além do espanhol Alberto Morras ficaram reservadas as maiores apresentações numa opção natural numa equipa que manteve o seu “esqueleto”, a saber, Célio Sousa, Danail Petrov e Joaquim Sampaio, e, ainda, Sérgio Sousa, Luis Pinheiro e João Benta, única contratação nacional em 2009.
Depois de ter alcançado, em 2009, um interessante pecúlio de 11 vitórias individuais – terceira equipa mais vitoriosa após Liberty Seguros e Palmeiras Resort-Prio – tendo-se destacado pelo valor do seu colectivo, a Madeinox-Boavista surge com plantel de nove ciclistas dispostos a enfrentar a “crise” no asfalto.
Na apresentação da equipa, o director-desportivo frisou “a falta de equipas, ciclistas e de um calendário ambicioso” no ciclismo português visando contrariar a tendência com a promessa de “retirar o melhor de um conjunto “jovem” mas com talento”.
Como seremos em 2010, sem Tiago Machado? Impetuoso, combativos, procurando os êxitos. Sabemos que não estamos tão fortes como na época passada, talvez nos falte um chefe-de-fila assumido mas oportunidades não faltarão para todos os ciclistas”, frisou José Santos. “Será uma equipa de futuro que com quatro jovens de valor poderão despontar já esta temporada”, acrescentou o responsável.
O orçamento da Madeinox-Boavista, tal como de todas as equipas do pelotão 2010, sofreu cortes significativos. Para a nova temporada, o Boavista terá menos 30 a 40 por cento da verba de que dispôs no ano passado, em que o orçamento rondou os 450 000 euros.
Paulo Espanhol, administrador da Madeinox, reconheceu mesmo que “não estava nos planos da empresa patrocinar o Boavista Ciclismo Clube e só o fez em virtude da redução “significativa” do orçamento – o processo negocial arrastou-se até ao final do ano – e “graças ao professor José Santos e ao inspector Tavares Rijo”.
Direcção

Insp. Tavares Rijo
Prof. José Santos
Luís Machado
Equipa técnica
Director-desportivo: Prof. José Santos
Director-desportivo adjunto: Luís Machado
Médico: Dr. Pinto de Sousa
Mecânicos: Fernando Costa Joaquim Carvalho Massagista: Ruben Couto
Estruturas: Nuno Santos
Plantel:
Danail Petrov
Célio Sousa
Joaquim Sampaio
Sérgio Sousa
João Benta
Luís Pinheiro
Marco Cunha
Ricardo Vilela
Alberto Morrás

1 comentário:

Anónimo disse...

Ora, aqui está uma prova de que a marca Boavista ainda vale. Eu diria mais: vale muito mais do que alguns derrotistas pensam!


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