Deslocação a Portimão em Grande com muitos Panteras a saírem às 4h em direcção ao “Allgarve”.
Uma viagem muito animada, principalmente devido à projecção de um filme do Van Damme (no qual ele ainda tinha 20 anos) e que apesar de não ter legendas nem som, tinha um espectador muito atento!
Depois de pouco mais de 5 minutos a assistir a este dito filme (por sinal de muito difícil acesso em Portugal), o resto da viagem passou-se tranquilamente com a projecção de vários filmes e/ou documentários do movimento ULTRA.
Quanto ao jogo propriamente dito, depois de 20 anos desde que o Portimonense recebeu o Boavista, Portimonense volta a perder mais uma vez com a equipa nortenha. Na primeira parte, altura em que as melhores oportunidades de golo pertenceram quase todas aos da casa, os axadrezados apenas esporadicamente chegavam com algum perigo à baliza adversária, no entanto, e apesar de ainda não se ver muita qualidade de jogo nota-se muita entrega por parte dos jogadores. Já na segunda parte, e sempre apoiados pelos incansáveis adeptos, o Boavista chegou mesmo a dominar o jogo e Rui Lima, aos 72 minutos, falha de forma clamorosa um golo feito. Mas o golo surgiu, já ao cair do pano, de um pontapé de canto que Renato finalizou levando os adeptos do xadrez ao delírio e os adeptos do Portimonense ao desespero. Como Rui Bento diz, e bem, o Boavista foi uma equipa que soube sofrer até ao final e acrescento que os adeptos também, mas a isso já nos habituamos.
Grande jogo também dos Panteras Negras que apoiaram o jogo todo dando ainda mais ânimo à equipa.
Findo o jogo, Sérgio Leite dirigiu-se à rede para falar, cumprimentar e agradecer aos adeptos por todo o apoio, sendo seguido pelos restantes jogadores. Todos os adeptos queriam cumprimentar os heróis deste jogo e aglomeraram-se quase em cima da rede. Conclusão: com todo aquele peso a rede caiu e com ela caíram no relvado todos os que lá estavam encostados! A saída foi com um grande aparato (talvez porque naquela cidade não devem estar habituados a ver claques com a qualidade dos Panteras Negras) com acompanhamento policial ( 3 carrinhas e 1 carro )até à entrada da auto-estrada.
A viagem de regresso foi calma, sendo que o ponto alto foi mesmo o telefonema de Álvaro Braga Júnior, presidente do Boavista, que pouco depois passou junto do Bus Pantera e cumprimentou os Panteras.
Foi uma transferta de 22 horas onde reinou a boa disposição. A todos os presentes muitos parabéns e vamos continuar a apoiar o MÁGICO XADREZ. Ainda uma última palavra a todos os Boavisteiros (e ainda eram bastantes) do sul e que estiveram presentes em Portimão.
Sem comentários:
Enviar um comentário